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terça-feira, 30 de março de 2010

Colagem II



Bem sei que esta colagem não tem muita vida nem cor, mas assim o quis. Estáva em frente ao computador sem fazer nada até que folheio o meu diário gráfico e decido que quero desenhar, ou melhor, fazer arte. Então, pego no pequeno bloco da Universidade Lusíada que recebi quando fui à Futurália e começo a rabiscar os contornos da figura humana. Depois começo a pintar tudo à volta da figura carregando posteriormente no centro. Ainda não me parece bem, volto a carregar. De seguida farto-me do desenho e rasgo em partes iguais de forma interessante até. Reparo que os papeis rasgados todos sobrepostos formam um leque interessante, meto-os em cima de uma folha e com uma carta feita à mão esmago o papel. Pareceu-me bem, digno de diário gráfico, peguei no lápis de grafite e risquei a página do diário gráfico, com vista a criar um fundo, de seguida passei a cola por toda a folha e coloquei por lá as folhas rasgadas, que agora estávam esmagadas, tentando não colar os dedos repeti o processo todo novamente. Mesmo assim a composição não me parecia bem, estáva demasiado simplicista, normalmente gosto de coisas mais carregadas, confusas, imperceptiveis e espontâneas, então... rasgo mais umas quantas folhas e colo na folha da composição de forma completamente aleatória. Assinatura no canto e já está. Pronto para levar.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Perspectiva - Sala de Aula


Trabalho elaborado para a disciplina de Desenho com o intuito de estudar a perspectiva com pontos de fuga desenhando um canto da sala.
Grafite

Perspectiva - Edificios



Trabalho realizado para a disciplina de Desenho com o intuito de estudar a perspectiva.
Aguarela

segunda-feira, 22 de março de 2010

Percurso Escola - Casa



Este foi feito enquanto estáva no carro a ir para casa. Percurso Escola - Casa.

Sem História



Peço desculpa, todos os meus colegas ficaram desagradados com este trabalho. Mas foi uma ideia que me surgiu.
Realizado a marcador e pequena colagem (Crise Existencial).

domingo, 21 de março de 2010

A Mãe


Eu canto-vos, mulher, por que vos tenho visto
Na palpebra vermelha a lagrima d'amôr,
Que vem d'Eva a Maria—a doce mãe de Christo—
Formando a stalactite immensa d'uma dôr!

Oh, quantas vezes já n'aldeia miseravel
Nas tristezas do campo, ás portas dos casaes,
Vos tenho surprehendido, em extasi adoravel,
Em quanto os filhos nús ao peito conchegaes!

A fria noite chega. Os maus, de bocca cheia,
Rebolam-se na terra: ainda pedem pão!
Com elles repartis a vossa parca ceia;
E vendo-os a dormir podeis sorrir então.

D'inverno quasi sempre as noites são mordentes.
Uivam lobos na serra: o vento uiva tambem:
Mas elles vão dormindo os longos somnos quentes,
Em quanto a vil insomnia opprime a pobre mãe!

Tendes sustos crueis. Temendo que lhes caia
A roupa que os abafa, aos pobres acudis;
E aninhando-os melhor nas vossas velhas saias
Podeis então dormir um tanto mais feliz.

Mulher quanto é suave e longo esse poema
Quanto é preciso ó mãe, no transito cruel,
Que vossa alma estremeça e o vosso peito gema
A fim de que em vós brilhe o mais alto laurel!

Quem é que nunca viu, na rua, a cada passo,
A pallida mulher que rompe a multidão,
Trazendo agasalhado, um filho no regaço,
E aos tombos, muita vez, um outro pela mão?!

Nos frios do lagedo, ás vezes, pede esmola
Ás portas dos cafés: ninguem a quer ouvir:
E a ella qualquer codea a farta e a consola
Comtanto que sem fome os filhos vão dormir!

E em quanto á luz do gaz a turba prazenteira
No fumo dos festins revoa em turbilhão,
Quantos dramas crueis nas humidas trapeiras;
Nos campos quantas mães sem roupas e sem pão?!

E sempre a mesma lenda, a mesma historia antiga:
Do palacio á cabana o vosso doce olhar,
Nas insomnias crueis, na fome ou na fadiga,
D'um raio creador o berço a illuminar!

No entanto á doce mãe, se aquelle amor sem termo,
Da moda traja agora os novos ouropeis,
E o vosso coração já gasto e um pouco enfermo,
Soffrendo se dilue nos ideaes crueis;

Nas vagas pulsações d'umas recentes ancias,
Se aquella santa flôr das grandes commoções,
Apenas tem logar nas vossas elegancias.
Como um enfeite de mimo amado nos salões;

Na corrente fatal que ao longe arrasta os povos,
Se o vosso grande affecto intenta erguer-se mais,
Sonhando a sagração dos heroismos novos,
Resplendente de luz; vistosa de metaes:

Aos reflexos do gaz, ó mãe, abri passagem
Por entre a saudação das alas cortezãs,
Levando as seducções da vossa doce imagem
Aos delirios da noite, ás ceias das manhãs!

Surgi do canto obscuro aonde o casto seio
Palpita ingenuo e bom na paz da solidão,
E o vosso amor levae á opera e ao passeio
A fim de que elle arranque um bravo á multidão!

E eu heide rir ao ver que o peito onde um thesouro
Maior do que nenhum podemos encontrar,
Intenta seduzir pela medalha d'ouro
Que aos pequenos heroes os reis costumam dar!

Guilherme de Azevedo(1839 - 1882), A Mãe in A Alma Nova

Vertigem



Rothko
Vertigem

sábado, 20 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010

Continuação Pousada




Trabalho pedido para a disciplina de Desenho que consistia em, a partir de uma imagem, completar o restante espaço.

Aguarela

Aberto para o Mundo

Decidi acrescentar um tradutor ao meu blog (à esquerda) que permite a todos os visitantes que não falam o português lerem confortavelmente e partilharem a sua opinião.

(Brazil, Indonesia, United States, Spain, Italy, Argentina, Egypt, United Kingdom, Philippines and South Korea)