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sábado, 29 de janeiro de 2011

Antigono

Ópera que fui ver no passado sábado, dia 22 no CCB.

fotos de Fernando Guerra










ANTIGONO (1755)

Ópera em três actos de Antonio Mazzoni com libreto de Pietro Metastasio

"Uma ópera sem memória? Foi de esplendor efémero a estreia de Antigono em 1755. Nesse Outono fatídico de Lisboa, a produção em cena era das mais luxuosas da época e contava com um elenco de prestígio internacional: um dos castrati era Gaetano Guadagni (o eleito de Handel para cantar no Messias e o primeiro Orfeu na ópera de Gluck). O Divino Sospiro quer resgatar esse esplendor e dar-lhe a vida que ficou perdida nas ruínas do grande terramoto.
A malograda Casa da Ópera do Paço da Ribeira, inaugurada em Março de 1755, foi provavelmente a única que assistiu à interpretação da ópera Antigono, em cena aquando da destruição daquele espaço com o terramoto de 1 de Novembro. O libreto, da autoria de Pietro Metastasio e um dos preferidos pelos compositores da época, conta os “estranhos desastres” que sucedem a Antígono, rei da Macedónia, desde que se junta a Berenice, princesa do Egito. A partitura de Mazzoni, que regressa agora à vida com o Divino Sospiro, sofreu um trabalho de edição crítica da responsabilidade de Nicholas McNair."

Divino Sospiro
Enrico Onofri direção musical
Carlos Pimenta direção cénica
António Jorge Gonçalves desenho digital em tempo real
José António Tenente figurinos
Nuno Meira desenho de luz
Rui Madeira programação multimédia
Nicholas Mcnair reconstrução da partitura, edição crítica

Michael Spyres Antigono
Geraldine Mcgreevy Berenice
Pamela Lucciarini Demetrio
Martín Oro Alessandro
Ana Quintans Ismene
Maria Hinojosa Montenegro Clearco

Co-produção CCB / Divino Sospiro


Figurinos: José António Tenente

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